Carlos Stasi
Compositor-intérprete de mais de cem obras para percussão, é diretor do programa de percussão da UNESP - Universidade Estadual Paulista, bem como de seu grupo de percussão – Grupo PIAP. Mestre pelo Instituto de Artes da Califórnia (CalArts) e PhD pela Universidade de Natal em Durban, África do Sul, é autor do livro O Instrumento do Diabo – Música, Imaginação e Marginalidade, no qual discute como a percussão, em geral, é representada de forma depreciativa e limitada. Suas abordagens deixam transparecer a condição desses instrumentos por meio das relações que se estabelecem com o erótico, a linguística, os jogos, o primitivo, a entomologia, as listras, entre outros. Stasi formou o Duo Experimental com Edson Gianesi (1988-1992), Duo Ello com Luiz Guello (2000) e o Duo Aba com Alisson Amador (2015).
Brejeiras
O grupo Brejeiras é formado por Beatriz Schneider (violão sete cordas), Mariana Zibáh (flauta transversal, voz e percussão), Gisele Fontoura (cavaquinho e voz) e Jô Nunes (voz e percussão). A pesquisa musical do coletivo tem como foco o samba e o choro, e inclui outros gêneros do universo da música brasileira como baião, coco, xote entre outros. O grupo tem como missão reposicionar o lugar da mulher na música, trazendo para ser protagonista quem sempre foi minoria na tradição das rodas de samba e choro. Para o concerto do 5º FIP o grupo conta com a participação especial das irmãs percussionistas Halanna Aguiar e Kauhana Aguiar em um concerto dedicado a obra de Noel Rosa.
Princesas do Ritmo
O projeto percussivo fundado no ano de 2017 com incentivo do arte educador Diorlei Santos dentro da ONG PASSOS DA CRIANÇA, teve como papel fundamental amenizar o aliciamento de menores no mundo da criminalidade, tráfico de drogas e prostituição. A partir disso, em agosto de 2019 surgiu a ideia de criarem a banda show Princesas do Ritmo. O grupo participou da Feira Cultural e de Afro Empreendedorismo, do Festival de Bolso, do Festival Cultural Passos daCriança, do Evento Summit SICREDI 2022 e da Roda de Samba de Mulheres. O grupo é formado por Eliza Menezes (vocal), Geovanna Silva (caixa), Jamille Bianca (surdo de base), Mayara Tamiris (repinique), Polyana Santos (timbal) e Sabrina Ferreira (trio de surdo).
Fred Hauptmann
Aluno do curso de música da Universidade Federal do Paraná e assistente de produção e edição no Estúdio Trilhas Urbanas (Curitiba), Fred tem atuado como músico, produtor audiovisual e compositor. Entre os anos de 2016 e 2020 integrou o corpo musical do grupo de percussão universitário “Bateria do C7” adquirindo grande parte de seu conhecimento a respeito da percussão brasileira. Integrou a diretoria técnica e foi como mestre do grupo em 2018. Tem atuado na CWBU (Liga de Baterias Universitárias de Curitiba) como professor, difundindo seus conhecimentos sobre o universo das baterias universitárias.
Sol.katu ê maraca.drum + Rubia Divino
Duo de percussão formado por Gabriela Bruel e Denis Mariano. Atuantes na cena musical curitibana, o duo integra o grupo Rosa Armorial há 10 anos com extensa produção musical. A amizade e a afinidade fez com que buscassem estudos e criações musicais para a combinação entre a bateria e a percussão. Em um diálogo afinado entre os gêneros brasileiros e mundiais o duo convida para o 5º FIP a cantora e compositora Rubia Divino em um concerto que mistura a linguagem única da artista.
Batécas
Composto por Denis Mariano, Fernando Lobo e Ian Giller, o trio de baterias Batécas apresenta um repertório de músicas autorais que incluem a bateria e diversos instrumentos de percussão. O grupo passeia por vários estilos e ritmos do Brasil e do mundo, propondo ao público uma experiência sonora singular.
André Juarez
O vibrafonista, maestro, compositor e arranjador André Juarez é graduado Magna Cum Laude pela Berklee College of Music em Boston. Atua como regente do Coral da Universidade de São Paulo há 25 anos e lidera três grupos de música instrumental, o André Juarez Quarteto, Le Petit Comité e o Grupo Gato Preto. Tem atuado também em diversos projetos como sideman. Possui 19 CDs gravados e atua regularmente dentro e fora do Brasil. Atualmente é doutorando pela Universidade Federal do Paraná UFPR e membro do GRUPETNO – Grupo de Pesquisa em Etnomusicologia. Para o concerto da programação do FIP o músico conta com a participação dos músicos Glauco Solter no baixo, Davi Sartori no paino e Gustavo BP na bateria.
David Sartori, Glauco Solter e Gustavo Rocha
Para esta edição do FIP o projeto propõe o encontro de importantes músicos da cena cultural paranaense em um concerto ao lado do vibrafonista André Juarez. O pianista Davi Sartori se junta ao baixista Glauco Solter e ao baterista Gustavo Rocha em uma apresentação com gêneros da música instrumental em performances apuradas, mostrando a musicalidade e a versatilidade dos músicos em um repertório dedicado ao trabalho do vibrafonista André Juarez.
Toni Antoniacomi
Professor de bateria do Conservatório de M.P.B de Curitiba tem atuado ministrando vários cursos, oficinas e workshops voltados ao Jazz e a música brasileira. Autor de três livros: “Leitura rítmica e sua aplicação no estudo de independência para ritmos brasileiros (2012)”, “Leitura rítmica 2 compasso composto e misto (2013)" e “Técnica de caixa, controle e velocidade (2017)” o tem se dedicado ao ensino e a performance com grupos de Jazz, música brasileira e Música Pop. Atualmente tem atuado com com seu trio de música instrumental e acompanhando artistas de vários segmentos da música. Além do Conservatório, ministra aulas também na escola de música Pulsare em Curitiba.
Lucas Helguero
Natural de Buenos Aires, o percussionista e docente argentino Lucas Helguero desenvolve um trabalho que mistura a música e a percussão da Argentina com os conhecimentos adquiridos nos estudos que fez em países como Cuba, Uruguai e Brasil. Integra e dirige desde 2006 o grupo "La Bomba de Tiempo", um dos mais importantes grupos de percussão da Argentina, desenvolvendo uma linguagem de improvisação a partir de um conjunto de senhas. Trabalhou com os grupos La Grande, Colectivo Eterofónico além de ter criado e dirigido o grupo Rataplán entre 1996 e 2008, um dos grupos pioneiros do samba-reggae na Argentina. O artista já esteve em turnês em países como Estados Unidos, México, Colômbia, Brasil, Bolívia, Chile, Uruguai, Inglaterra, Alemanha, Espanha e também em Dubai. Para esta edição do FIP Curitiba o artista trás seu concerto solo. Helguero traz também em seu concerto uma pequena participação dos alunos presentes das oficinas ministradas por ele durante o festival.
Coletivo Nós em Traço
Formado por Alessandra Lange, Ana Paula Luz, Juliane Engelhardt e Patrícia Machado, o grupo é um coletivo multidisciplinar que propõe atuar nas fronteiras entre a Dança e as Artes Visuais tendo como foco o trabalho com crianças. Para esta edição do FIP Curitiba o Coletivo se une ao músico, regente e educador Édi Marques para integrar a música ao trabalho do grupo. Destinada a pais e filhos, a oficina pretende criar por meio da relação entre dança, música e artes visuais experiências de investigação livre e criativa. A atividade é indicada à todas as faixas etárias.
Édi Marques
Doutorando em Cognição e Educação Musical pela Universidade Federal do Paraná. Mestre em Cognição e Educação Musical pela UFPR , Édi Marques estuda os processos criativos e movimentos corporais como ferramentas pedagógicas no contexto do canto coral infantil. Especialista em Regência de Coros Infantis e Juvenis pela Fundación Schola Cantorum de Venezuela, Licenciado em Música pela Escola de Música e Belas Artes do Paraná - UNESPAR (2012). Foi percussionista do Grupo de Percussão da UFPR e Regente do Coral infantil da UFPR. Atuou como pianista correpetidor da Escola de Dança do Teatro Guaíra e professor de musicalização para as turmas iniciais de ballet. Participou como assistente de regência e direção pedagógica do Espetáculo de Natal do Palácio Avenida de Curitiba - HSBC, entre os anos de 2009 a 2016. Atualmente assistente de regência, direção pedagógica e musical do projeto Educação Musical, sob a coordenação do Banco BRADESCO, onde desenvolve atividades de educação musical por meio do canto coral e movimento corporal.
LaPercuTório
Formado por Vina Lacerda, Leonardo Gorosito, Luís Fernando Diogo, Camila Cardoso e Luiz Rolim, o grupo LaPercuTório funciona como um laboratório de intercâmbio e estudo em música, propondo uma abordagem da música através da percussão. Reúne músicos curitibanos imersos em ambientes tanto da música de concerto quanto da música popular. O projeto apresenta trabalhos acessíveis a todos os públicos com peças de compositores renomados e de integrantes do grupo. Para o concerto de encerramento do 5º Festival Internacional de Percussão de Curitiba o grupo conta com a participação de Rafael Alberto na criação e execução do concerto “Porandubas Percutidas”. De modo não explícito, o repertório narra uma história através de peças que ilustram o desenvolvimento da percussão através dos tempos.
Rafael Alberto
Percussionista Principal da Filarmônica de Minas Gerais, desde 2011, e membro fundador dos grupos Desvio e Martelo Percussion Group. Estudou no Conservatório de Tatuí, na Universidade Estadual Paulista (Unesp) e obteve o seu mestrado na Stony Brook University, Estados Unidos. Atualmente cursa Especialização em Gestão com ênfase em Gestão de Projetos, na Fundação Dom Cabral.